Logo que mudamos para a
casa nova, bateu na nossa porta um menino com um cachorrinho no colo
e perguntou se eu gostaria de criá – lo. Eu disse que sim, sem
consultar meus pais, mas aceitando ou não, tornou – se a alegria
da casa. Na verdade era uma cadelinha e logo foi batizada com o nome
de “Tati”. Não, “Thati”, um tanto estranho. Então pensei:
Thaty, perfeito! E foi assim, Thaty com h e y.
“Tati”? –
perguntavam.
Sim – respondia.
Thaty com h e y.
Thaty veio a falecer e
coincidentemente foi lançado no mercado, um perfume com o mesmo
nome. Não quero mostrar com essa história que alguém tenha copiado
alguma coisa de alguém. É que parece que tudo que você cria, ou já
existe ou é copiado. Por isso alguém disse um dia: “nada se cria,
tudo se copia”.
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