Trabalho de motoboy
numa distribuidora de autopeças há dois anos desde que ganhei a
moto CG 125 Honda do meu pai de aniversário. E é assim que ganho a
vida. Trabalho ½ período na empresa na parte da manhã sendo que
pela tarde, estou terminando o 3º. Colegial. Naquele final de tarde
assim que cheguei em casa, minha mãe pediu – me para ir à padaria.
Estacionei a moto na garagem e fui a pé. Comprei o pão e leite, e
ao voltar passou um homem de capuz por mim e senti a mão dele tocar
meu ombro. Não reconhecia quem era, mesmo assim dei "boa noite".
Apesar de cansado, o fato de ele tocar a mão em meu ombro me deixou
aliviado.
No dia seguinte fui de
moto para o colégio. Perdi a hora, estava atrasado. Chovia e com a moto em
alta velocidade, derrapei no asfalto, bati com a cabeça, sentia
correr o sangue sobre a vista direita, o capacete partiu -se na
queda. Logo juntaram – se pessoas a minha volta e chegaram os
“anjos do asfalto”, que tentou me reanimar, vi tudo. Senti tocar
novamente aquela mão que me tocara da outra vez, sobre meu ombro. Me senti aliviado e de
repente eu estava de pé. Vi o homem de capuz esgueirando – se
entre as pessoas. Perguntei ao senhor que estava ao meu lado:
- Por favor, o senhor
conhece aquele homem de capuz?
- Sim, Ele se chama
Jesus.