Centro Aeroespacial de São José dos Campos - SP
Marcos cochilava na
frente do computador quando ouviu através do headphone, os sinais
emitidos do espaço após duas semanas de espera.
- Júlia, ouvi os
sinais – gritou alucinado.
Marcos gritava para
todo o Centro Aeroespacial que tinha ouvido aquele barulho, mas para mim,
não significava nada.
- Agora gravei, ouça. “ Tá tá tá tá
tá, tá tá tá ti tá”
- Meu Deus, o que é
isso? – arregalei os olhos espantada, e achei que o Marcos
endoidecera de vez.
- Isto é MÚSICA –
ele disse.
- Sei, já vi isso num
filme.
- Júlia, eu acho que
são notas musicais.
- Tá bem. Chamarei o
maestro Carlos Almeida para decifrar estas notas ou o que quer que
seja.
Nosso professor de física e matemática, senhor Afonso, também se dispusera a ajudar. No dia seguinte estávamos eu, o professor e o maestro.
As notas musicais eram: "Dó ré mi fá sol lá si bemol".
Não é que o professor somou a métrica da música com cálculos matemáticos e resultou em: CO 317236.
As notas musicais eram: "Dó ré mi fá sol lá si bemol".
Não é que o professor somou a métrica da música com cálculos matemáticos e resultou em: CO 317236.
Rodrigo, o carteiro
passava para deixar as correspondências na minha mesa quando ouviu o
que fora dito e falou que as letras e o número, poderiam ser de uma
caixa postal. Dei muita risada
daquilo tudo.
Localizamos a agência
que era de um bairro próximo à capital. Abrimos a referida caixa
postal e encontramos um tablete feito de argila, com letras esculpidas:
Que mensagem o Viajante do Espaço teria escrito neste pedaço de barro? Todo este mistério será desvendado na próxima história: Professor Afonso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário