segunda-feira, 22 de julho de 2013

Meu pai, um camelô.


Em memória
Esta história eu já contei, pra meia dúzia de pessoas,
e quem não acreditar, por favor, que conte outras”.

Centro da cidade de São Paulo, no Viaduto do Chá. Naquele tempo era comum que pessoas ganhassem a vida vendendo coisas, não muito diferente dos dias de hoje. Camelô, uma atividade comum na época. Alguns vendiam espelhinhos, pentes, brilhantina para o cabelo, graxa para sapatos. Meu pai vendia balas carameladas, outros vendiam maçãs do amor. Dentre muitos brasileiros que faziam o país na época, destacava - se um rapaz que já fazia sucesso. Seu nome: Sílvio Santos.  Meu pai contava que o povo se aglomerava em volta dele. Ele vendia barbatanas para camisa, também vendia canetas. A maneira especial de vender chamava a atenção. “- Ele pegava um pedaço de papelão, e com a caneta desenhava um alvo, atirava a caneta e saia com a caneta escrevendo, mostrando o quanto era boa” – contou meu pai.

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